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CBC inova e fortalece sua presença no mercado na LAAD 2025
11 ABR 2025
Durante a LAAD Defence & Security 2025, a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) se destacou como uma das protagonistas da feira, apresentando lançamentos que evidenciam sua tradição, excelência e capacidade de inovação. O evento, realizado de 1º a 4 de abril no Riocentro (RJ), é o principal ponto de encontro do setor de defesa e segurança da América Latina, reunindo os principais players da indústria nacional e internacional. Com quase um século de atuação, a CBC continua a ser referência global em munições e armamentos, atendendo forças armadas, policiais, civis e esportistas. Na edição de 2025 da LAAD, a empresa brasileira apresentou uma linha robusta de produtos, que inclui munições de última geração, rifles de precisão, parcerias internacionais e tecnologias não letais. Bonded 2ª Geração: nova referência em munição profissional Um dos lançamentos mais aguardados foi a munição Bonded 2ª Geração, projetada para uso profissional em situações críticas. Utilizando eletrodeposição química, essa tecnologia garante que a jaqueta de cobre se fixe ao núcleo de chumbo-antimônio com altíssimo grau de uniformidade, promovendo expansão controlada e retenção de massa acima de 99%. Esse novo cartucho atende aos rigorosos padrões do FBI, o que reforça sua confiabilidade em operações de segurança pública e defesa. Munições frangíveis CBC by SinterFire: máxima segurança no treinamento As munições frangíveis CBC by SinterFire também receberam atenção especial. Estão sendo desenvolvidas novas versões nos calibres 7,62x51mm (125 gr), 5,56x45mm (55 gr), .300 Blackout (110 gr), .308 Win (125 gr) e .40 S&W (125 gr). Os calibres .223 Rem e 9mm já estão homologados e disponíveis para comercialização. Esses projéteis são produzidos com uma liga sem chumbo de cobre e estanho, desenvolvida pela norte-americana SinterFire, empresa do grupo CBC. O grande diferencial dessas munições é que se desintegram ao atingir superfícies duras, evitando ricochetes e tornando os treinamentos mais seguros, especialmente em ambientes fechados. Munições JHP: controle e segurança para uso urbano Com foco em aplicações urbanas, a CBC lançou suas novas munições JHP (Jacketed Hollow Point) nos calibres 7,62x51mm e 5,56x45mm. Essas munições foram pensadas para situações que exigem entrada controlada e baixa transfixação, contribuindo para reduzir danos colaterais em ambientes com presença de civis. A ponta oca do projétil permite que ele se fragmente ao colidir com barreiras sólidas, diminuindo o risco de ricochete e aumentando a segurança em operações de confronto urbano. Sniper .308 Polymer Tip: precisão para elite Pensada para atiradores de elite e cenários que exigem alta performance, a CBC apresentou a munição Sniper .308 Polymer Tip, nas versões de 125gr e 168gr. O projétil possui ponta polimérica e formato “boat tail”, que melhora o desempenho aerodinâmico e a estabilidade em trajetórias de longa distância. Essa munição proporciona rápida expansão, excelente transferência de energia e baixo risco de transfixação, sendo ideal para missões táticas que demandam precisão milimétrica. Rifles CBC Ranger Pro: robustez, ergonomia e performance A CBC também revelou os novos modelos da linha Ranger Pro, voltados para uso policial e tático. Um dos destaques foi o Rifle CBC .308 Win Ranger Pro Military, com cano de 24 polegadas em aço inox, acabamento em Cerakote®, coronha de alumínio rebatível e capacidade para cinco cartuchos. Outro modelo da mesma linha entrega precisão Sub-MOA, padrão utilizado por atiradores profissionais. O projeto incorpora uma série de soluções para conforto e adaptabilidade: ação de 60°, ferrolho com três trancamentos, almofada ajustável, soleira com regulagem, empunhadura aftermarket, além de handguard M-LOK e trilho Picatinny para acessórios táticos. Esses rifles são ideais para uso em áreas urbanas, fronteiras ou em missões de resposta rápida. Soluções não letais: parceria CBC + CSI Um dos momentos mais relevantes da participação da CBC foi o anúncio da parceria com a Combined Systems (CSI), empresa norte-americana especialista em tecnologias não letais. Com essa colaboração, a CBC passa a oferecer ao mercado brasileiro uma linha completa de produtos voltados ao controle de distúrbios e operações táticas urbanas. Entre os destaques da nova linha estão: Espargidores (aerossóis) para dispersão química de multidões; Granadas de queima, que produzem fumaça, calor e gases de forma controlada; Granadas explosivas, que unem clarão e som para incapacitação com segurança. Essas soluções já estão sendo adotadas por diversas corporações policiais, reforçando a posição da CBC como fornecedora completa para forças de segurança. Portfólio consolidado também esteve presente Além dos lançamentos, a CBC apresentou sua ampla linha tradicional, com mais de 130 tipos de munições e diversas versões da espingarda Pump Military 3.0, muito utilizada por forças policiais em todo o Brasil. Conclusão A presença da CBC na LAAD 2025 demonstrou, mais uma vez, sua capacidade de alinhar tradição e inovação. Os novos produtos, parcerias internacionais e soluções de ponta apresentados durante o evento mostram o quanto a empresa está preparada para atender às exigências de um mercado cada vez mais técnico, especializado e em constante transformação
Armas de uso restrito no Brasil: o que são e como a lei regula seu acesso
09 ABR 2025
A discussão sobre armas de fogo no Brasil envolve diversos pontos sensíveis, como o direito à legítima defesa, a prática esportiva e, claro, a proteção da sociedade. Nesse cenário, as armas de uso restrito representam uma categoria com regulamentação específica e de difícil acesso, justamente por se tratarem de equipamentos com alto poder de fogo e aplicações muito particulares. Essas armas não estão à disposição do público em geral e seu uso é reservado a forças de segurança, militares e civis qualificados, como atiradores esportivos de nível avançado ou caçadores em situações controladas. A legislação vigente, especialmente o Decreto nº 11.615/2023 e a Portaria Conjunta C EX/DG-PF nº 2/2023, estabelece critérios técnicos e legais para definir o que se enquadra como armamento restrito. O que caracteriza uma arma de uso restrito? Armas de uso restrito são aquelas com elevada potência, funções táticas específicas ou mecânicas avançadas, que as tornam impróprias para o uso comum. São classificadas com base em aspectos como: Tipo de operação (automática ou semiautomática) Energia cinética do disparo Calibre Capacidade destrutiva Esse enquadramento busca restringir o acesso a armas de maior letalidade e garantir que sejam manuseadas apenas por pessoas com preparo técnico comprovado e justificativa legítima para seu uso. Armas automáticas e semiautomáticas: onde está a linha? Um exemplo clássico de arma restrita são as armas automáticas, que disparam rajadas com um único pressionar do gatilho. Essa característica as torna indispensáveis em cenários de combate, mas também altamente perigosas fora desse contexto. As armas semiautomáticas, por sua vez, disparam um projétil por vez, mas recarregam sozinhas a cada disparo. Dependendo do calibre e da energia de saída, elas também podem ser enquadradas como restritas — especialmente se projetadas para uso militar ou policial. Energia de disparo e calibres acima do limite legal A energia cinética gerada no disparo é um critério decisivo para a classificação. Em armas de porte (revólveres e pistolas), a linha divisória é 407 joules. Acima disso, o armamento entra na categoria restrita. Exemplos comuns incluem: 9 mm .40 S&W .357 Magnum No caso de armas longas com alma raiada, como rifles, o limite sobe para 1.620 joules. Modelos como o .308 Winchester e o .223 Remington ultrapassam esse valor, sendo muito usados por atiradores profissionais devido à sua alta precisão e alcance. Espingardas e armas de alma lisa Nem todas as espingardas são liberadas para o público em geral. O critério de restrição inclui modelos com: Calibre superior ao 12 GA Sistema semiautomático, independentemente do calibre Esses armamentos são muito comuns em contextos operacionais, como forças táticas e segurança institucional, devido à sua capacidade de resposta rápida e poder de impacto. Armas de pressão também podem ser restritas? Sim. A legislação brasileira também regula armas de pressão, como carabinas de ar comprimido. Modelos com calibre superior a 6,35 mm, que disparam qualquer tipo de projétil, são considerados restritos — com exceção de equipamentos recreativos, como os lançadores de paintball. Quem pode ter armas de uso restrito? O acesso a esse tipo de armamento é permitido apenas para determinados grupos, mediante regras específicas: Forças armadas e de segurança pública têm acesso direto para uso institucional. Atiradores desportivos, registrados como CACs, podem solicitar armas restritas apenas após atingirem nível 3 ou 4 de progressão esportiva. Isso exige frequência em treinos e competições oficiais. Caçadores registrados têm acesso controlado, especialmente em ações de controle de fauna invasora, como no combate ao javali, que ameaça ecossistemas locais. Como obter autorização legal? Para adquirir uma arma de uso restrito legalmente, é necessário: Possuir registro ativo no Comando do Exército (CR) Comprovar capacidade técnica e aptidão psicológica Justificar a necessidade de uso com documentação adequada Estar em conformidade com os critérios de prática esportiva ou finalidade ambiental, conforme o caso O processo é criterioso e busca assegurar que apenas pessoas altamente capacitadas tenham acesso a armamentos com maior potencial ofensivo. Aplicações especializadas e importância no contexto esportivo Apesar de sua complexidade legal, as armas de uso restrito desempenham funções essenciais. No tiro esportivo, por exemplo, calibres como o .223 Remington e o .308 Winchester são indispensáveis em provas de longa distância e alto rendimento. Em operações policiais ou militares, espingardas táticas e fuzis automáticos garantem eficiência em situações de risco extremo. Conclusão A loja Casa do Pescador Jataí, de Jataí (GO), salienta que as armas de uso restrito ocupam um lugar estratégico na legislação brasileira e seu acesso controlado busca equilibrar a segurança pública com as necessidades específicas de uso esportivo, institucional ou ambiental. Com regras claras e critérios técnicos definidos, a legislação garante que esse tipo de armamento esteja nas mãos certas — contribuindo tanto para o desenvolvimento do tiro esportivo quanto para a proteção da sociedade. Para saber mais sobre armas de uso restrito, acesse: https://legalmentearmado.com.br/blog/legislacao/calibres-permitidos-restritos https://diariodonordeste.verdesmares.com.br/ultima-hora/pais/lula-edita-decreto-e-modifica-regras-sobre-armas-registro-e-posse-no-pais-veja-o-que-muda-1.3600427
Como funciona a habitualidade e os níveis do tiro esportivo
07 ABR 2025
No universo do tiro esportivo, manter a prática constante vai muito além do aperfeiçoamento técnico — trata-se também de uma exigência legal. A habitualidade é um critério fundamental que atesta o comprometimento do atirador com o esporte, garantindo que ele não apenas detenha armas, mas as utilize de maneira contínua, segura e dentro das normas estabelecidas. Regida por legislações como os Decretos nº 11.615/2023 e nº 12.345/2024, além da Portaria nº 166/2023 – COLOG, a habitualidade é uma peça-chave para quem deseja manter o Certificado de Registro (CR) ativo e progredir dentro das categorias de atirador esportivo. Por que a habitualidade é essencial? A habitualidade não é apenas uma exigência burocrática — é o pilar que sustenta a evolução do praticante no esporte. Por meio dela, o atirador comprova que participa regularmente de treinamentos e competições, validando sua dedicação à prática esportiva. Além disso, a habitualidade é o que possibilita a expansão do acervo de armas e munições, à medida que o atirador sobe de nível. Ou seja, ela incentiva a prática frequente e o envolvimento com o esporte de forma progressiva e responsável. Classificação por níveis do atirador desportivo O Decreto nº 11.615/2023 reorganizou os praticantes em níveis distintos, com critérios específicos para cada um. Essa estrutura foi atualizada pelo Decreto nº 12.345/2024, estabelecendo os seguintes parâmetros: Nível 1: Participação em pelo menos oito atividades por grupo de arma, no período de 12 meses. Autoriza até quatro armas de calibre permitido. Nível 2: Requer doze treinamentos e quatro competições por grupo de arma ao ano. Libera até oito armas de uso permitido. Nível 3: Exige vinte treinamentos e seis competições por grupo, permitindo adquirir até dezesseis armas, sendo quatro de uso restrito. Nível 4 (Alto Rendimento): Voltado a atletas de elite, exige comprovação de treinos e competições com armas representativas de cada grupo. É necessário estar filiado a uma confederação ou liga nacional, competir em todo o calendário oficial e manter-se entre os melhores do ranking nacional. Permite até oito armas de calibre restrito. Essa estrutura proporciona um equilíbrio entre o incentivo à prática e o controle no uso de armas, promovendo responsabilidade e profissionalismo. Como comprovar a habitualidade? A comprovação da habitualidade é feita por meio do registro de presença em clubes de tiro e da declaração oficial emitida pela instituição, com base no Anexo E da Portaria nº 166/2023. A participação em competições e treinamentos deve estar documentada, especialmente se o atirador desejar subir de nível. As competições válidas são aquelas organizadas por entidades reconhecidas, como federações, confederações ou ligas legalmente constituídas, que possuam Certificado de Registro (CR) junto ao Exército. Isso garante que as atividades tenham respaldo legal e esportivo. Grupos de armas e novo modelo de habitualidade Com a atualização trazida pelo Decreto nº 12.345/2024, a comprovação de habitualidade passou a ser feita por grupos de armas, não mais por calibre individual. Isso tornou o processo mais simples e funcional. Os grupos são os seguintes: Armas de porte de uso permitido: revólveres e pistolas com energia inferior a 407 joules (ex: .380 ACP, .38 SPL). Carabinas de calibre permitido: modelos como a Puma .357 Magnum, com energia abaixo de 1.620 joules. Espingardas de uso permitido: como a Miura II ou Montenegro calibre 12 GA ou inferior. Armas de porte de uso restrito: pistolas e revólveres mais potentes, como a 9mm ou .357 Magnum. Armas longas raiadas de uso restrito: rifles e carabinas semiautomáticas, como o Taurus T4. Espingardas de uso restrito: semiautomáticas ou de calibre acima do 12 GA, como a Mossberg 930. A habitualidade precisa ser cumprida individualmente para cada grupo em que o atirador deseje evoluir. Estratégias para manter a habitualidade em dia Cumprir as exigências da habitualidade exige organização e comprometimento. Veja algumas dicas para facilitar esse processo: Planeje sua agenda de treinos e competições ao longo do ano para garantir que atenderá às exigências do seu nível. Priorize eventos reconhecidos, organizados por entidades com CR ativo. Mantenha contato frequente com o clube e verifique suas participações, se estão sendo registradas corretamente. Fique atento às mudanças nas regulamentações para evitar atrasos ou perdas de direito à progressão de nível. Manter a documentação em ordem e registrar cada atividade corretamente são atitudes que garantem tranquilidade e evolução constante no esporte. Conclusão A loja Casa do Pescador Jataí, de Jataí (GO), descreve a a habitualidade como o elo entre o atirador e a prática esportiva legítima. Mais do que uma exigência legal, representa o compromisso com o desenvolvimento técnico, a segurança e o respeito às normas. Com a classificação por níveis, o controle por grupos de armas e a exigência de presença em eventos oficiais, o sistema se torna mais justo e transparente. Para o atirador que deseja crescer na modalidade, seguir essas regras é o caminho natural para transformar a paixão pelo esporte em resultados reais — dentro da lei, com responsabilidade e excelência. Para saber mais sobre habitualidade no tiro esportivo, acesse: https://legalmentearmado.com.br/blog/progressao-de-nivel-do-atirador#:~:text=Atirador
.38 TPC: o calibre que equilibra potência, controle e inovação
04 ABR 2025
O calibre .38 TPC (Taurus Pistol Caliber) é uma das inovações mais recentes da indústria armamentista nacional, fruto de uma parceria entre a Taurus e a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC). Desenvolvido especialmente para atender às exigências do Decreto 11.615/2023 — que regula o uso de armas de uso permitido no Brasil — esse calibre foi pensado para equilibrar desempenho, segurança e acessibilidade em um único projeto. Potência com controle: as características do .38 TPC Com uma energia média de 400 joules, o .38 TPC entrega um desempenho superior ao tradicional .380 ACP, sendo até 40% mais potente. Ao mesmo tempo, mantém-se dentro do limite legal de 407 joules para armas de uso permitido. Um dos grandes diferenciais está na sua baixa energia de recuo: até 28% menor que a do 9mm. Essa combinação faz do .38 TPC uma excelente escolha para quem busca precisão, conforto no disparo e rapidez na retomada da mira. Ideal tanto para defesa pessoal quanto para modalidades esportivas exigentes, como o IPSC (International Practical Shooting Confederation), o calibre se adapta bem a diferentes contextos de uso. Utilização em diferentes contextos O .38 TPC foi idealizado para atender a múltiplas necessidades. Abaixo, algumas das principais aplicações: Defesa pessoal: Seu recuo suave permite maior controle em momentos de tensão, favorecendo tiros mais precisos em situações reais de autodefesa. Atuação policial: Com munições expansivas como a Gold Hex, testadas segundo o Protocolo do FBI, o calibre oferece uma penetração ideal de 14,5 polegadas em gel balístico. Isso garante eficiência contra ameaças com baixa possibilidade de transfixação. Esportes de tiro: A estabilidade e controle tornam o .38 TPC uma ótima escolha para competições, onde cada centímetro conta na busca por pontuação máxima. Pistolas da Taurus compatíveis com o .38 TPC Atualmente, o calibre .38 TPC pode ser encontrado em dois modelos de pistolas Taurus que combinam funcionalidade, segurança e tecnologia: Taurus G2C T.O.R.O: Modelo compacto e ergonômico, ideal para porte pessoal. No calibre .38 TPC, traz novidades como o ferrolho com ranhuras frontais, gatilho de 3ª geração e sistema T.O.R.O. (Taurus Optic Ready Option), que permite o uso de miras ópticas sem necessidade de adaptação extra. Taurus GX4 Carry Graphene T.O.R.O: Subcompacta e robusta, com acabamento em Cerakote Graphene, destaca-se pela resistência e durabilidade. Possui capacidade de 15 disparos, trilho Picatinny para acessórios e backstraps intercambiáveis, ajustando-se à mão do atirador. Ambas mantêm a mesma capacidade de disparos de suas versões em 9mm e oferecem dispositivos de segurança como trava no gatilho e indicador de câmara carregada. Um calibre pensado para o Brasil Altamente recomendado pela loja Casa do Pescador Jataí, de Jataí (GO), o calibre .38 TPC simboliza um passo importante na modernização e adaptação do mercado armamentista brasileiro. Combinando alto desempenho com facilidade de uso e legalidade, o .38 TPC se apresenta como uma escolha estratégica para civis, forças de segurança e esportistas. A Taurus e a CBC mostram, com esse calibre, que é possível unir inovação, praticidade e regulamentação em uma solução completa para o público brasileiro. Para saber mais sobre o calibre .38 TPC, acesse: https://taurusarmas.com.br/pt/noticia/brasil-tem-calibre-inedito-para-atender-a-nova-legislacao-de-armas-e-municoes https://revistacultivar.com.br/noticias/taurus-e-cbc-lancam-calibre-38-tpc-para-o-mercado-brasileiro
Guia completo sobre porte de arma: regras, documentos e penalidades
02 ABR 2025
Diferentemente da posse de arma, que permite ao cidadão manter legalmente uma arma de fogo apenas dentro de sua residência ou local de trabalho, o porte de arma é a autorização para transportar, portar e carregar consigo uma arma fora desses espaços privados. Esse tipo de autorização contempla o deslocamento em ambientes públicos ou privados, desde que realizado de forma discreta e em conformidade com a legislação vigente. O porte de arma de fogo é, portanto, um direito concedido com maior restrição e rigor por parte do Estado. O processo de obtenção exige uma série de comprovações e o cumprimento de requisitos legais bastante específicos, tendo em vista que seu mau uso representa riscos significativos à segurança pública. Quem pode solicitar o porte de arma? A legislação brasileira determina que o porte não é concedido de forma irrestrita a qualquer cidadão. O Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003) e o Decreto nº 11.615/2023 estabelecem que apenas pessoas que comprovem necessidade efetiva, associada a risco real à integridade física, podem ter esse direito reconhecido. Isso inclui profissionais que exerçam atividades de risco, como: Juízes, promotores e autoridades do sistema de justiça; Políticos com atuação em áreas de conflito; Empresários e transportadores de valores; Jornalistas investigativos que atuem em situações de ameaça; Profissionais da segurança privada, devidamente registrados; Caçadores de subsistência residentes em áreas rurais, que não se enquadram como CACs (Colecionadores, Atiradores e Caçadores), mas que comprovam a necessidade do armamento para fins de alimentação e defesa pessoal. A autorização do porte de arma é, portanto, baseada em análise individual e contextual, levando em consideração a atividade exercida e o risco pessoal envolvido. Procedimentos legais e documentação exigida Para solicitar o porte de arma, é necessário que o cidadão já possua a posse legal da arma, com registro ativo no Sistema Nacional de Armas (Sinarm), administrado pela Polícia Federal, que é o órgão responsável pela emissão do porte. Em paralelo, o Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (Sigma), vinculado ao Exército, regula as armas controladas por CACs. O interessado deve apresentar: Documento de identidade e CPF; Comprovante de endereço atualizado; Comprovação de propriedade da arma (posse registrada); Declaração formal que justifique a necessidade do porte; Laudo psicológico emitido por profissional credenciado pela PF; Comprovação de aptidão técnica por meio de curso de tiro prático e teórico, também realizado com instrutor autorizado. Além disso, é preciso arcar com o pagamento de taxa fixada em R$ 1.466,68, conforme a legislação vigente, o que inclui a análise documental, emissão do documento e entrega da autorização física. É importante observar que não há um processo de renovação automática. O porte tem validade de até cinco anos e, ao se aproximar do vencimento, é necessário realizar um novo pedido de autorização, repetindo todos os trâmites e exigências legais. Porte de arma: limitações, penalidades e cuidados O Decreto nº 11.615/2023 reforça que o porte de arma é pessoal, intransferível e revogável a qualquer momento, sendo válido apenas para a arma especificada no documento e sempre condicionado à apresentação do respectivo documento de identidade. O uso fora dessas condições é considerado porte ilegal, o que configura crime previsto no artigo 14 do Estatuto do Desarmamento: “Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar: pena – reclusão, de dois a quatro anos, e multa”. É fundamental que o cidadão autorizado compreenda que o porte de arma não equivale ao direito de exibir ou empunhar a arma publicamente. Trata-se de uma permissão para carregar a arma de forma discreta e responsável, com vistas à proteção pessoal ou patrimonial em contextos específicos. Outro cuidado importante envolve o uso da arma de fogo: seu disparo só é considerado legítimo quando amparado por causas legais, como legítima defesa. Fora disso, o uso pode ser interpretado como abuso, acarretando consequências criminais e administrativas, incluindo a cassação imediata do porte. Casos específicos: caçadores de subsistência Entre as exceções previstas em lei, estão os caçadores de subsistência, que se diferenciam dos CACs tradicionais por não exercerem a atividade por esporte ou coleção, mas sim por necessidade alimentar. Residentes em áreas rurais, esses indivíduos podem solicitar o porte com base na comprovação de que utilizam a arma para caça de subsistência e proteção familiar, em locais afastados de centros urbanos, onde a presença de forças policiais é limitada. Essa categoria possui critérios próprios de avaliação e é amparada por regulamentações específicas. Considerações finais A loja Casa do Pescador Jataí, de Jataí (GO), reforça que o porte de arma de fogo é uma concessão restrita, concedida de forma cautelosa pelo Estado com o objetivo de equilibrar o direito individual à legítima defesa com a segurança pública coletiva. Diferente da posse, o porte exige justificativas sólidas, exames técnicos e psicológicos rigorosos, além do cumprimento de uma série de exigências legais e financeiras. Quem busca essa autorização deve estar plenamente ciente das responsabilidades e limites envolvidos, bem como das penalidades severas em caso de uso indevido. Ainda que o porte seja uma ferramenta legítima para garantir a proteção pessoal em determinados contextos, exige discernimento, preparo e compromisso com a lei. Para saber mais sobre porte de arma, acesse: https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-porte-de-arma-de-fogo https://www.exametoxicologico.com.br/porte-posse-arma/
A combinação perfeita: por que o 9mm se destaca na Taurus G2C
31 MAR 2025
A evolução da legislação brasileira sobre armas de fogo tem impactado diretamente o acesso de civis a calibres considerados de maior potência, como o 9mm. Após um período de maior flexibilização, o cenário mudou com a entrada em vigor do Decreto nº 11.615/2023, que impôs novas limitações ao uso do calibre por civis comuns. A nova regulamentação determina que o 9mm seja de uso restrito, liberado apenas para forças de segurança pública e para membros da categoria CAC — Colecionadores, Atiradores desportivos e Caçadores —, e mesmo assim, sob condições específicas e de acordo com o grau de envolvimento do indivíduo com o esporte ou atividade. Dentro dessa nova realidade, a pistola Taurus G2C, reconhecida por sua confiabilidade e custo acessível, continua sendo amplamente valorizada por atiradores que têm permissão legal para utilizá-la no calibre 9mm, consolidando-se como uma das combinações mais eficientes disponíveis no país. O calibre 9mm: desempenho reconhecido mundialmente O 9mm Luger (ou 9x19mm) é um dos calibres mais utilizados no mundo, adotado oficialmente por forças armadas e policiais de diversos países. Sua popularidade não é fruto do acaso: trata-se de um calibre versátil, confiável e com desempenho balístico equilibrado, adequado tanto para combate armado quanto para defesa pessoal e uso esportivo. Entre suas características técnicas, destacam-se: Potência e velocidade eficazes: Produz, em média, entre 350 e 450 pés-libras de energia, com velocidades que ultrapassam 1.200 pés por segundo, oferecendo ótima penetração e poder de parada. Recuo moderado: Sua força de disparo é considerada confortável para a maioria dos usuários, inclusive iniciantes. Isso contribui para melhor controle dos disparos e recuperação rápida da mira. Alta capacidade de munição: Por ser um cartucho de tamanho reduzido, permite que carregadores comportem mais munições sem aumentar o volume da arma, algo essencial em situações que demandam maior número de disparos sem recarregamento. Combinando controle, potência e eficiência, o 9mm tornou-se uma das primeiras escolhas entre usuários habilitados a portar armas de uso restrito no Brasil. Taurus G2C: uma pistola compacta com desempenho superior A Taurus G2C é um dos modelos mais emblemáticos da fabricante brasileira, especialmente entre usuários que priorizam portabilidade e confiabilidade. Compacta e leve, essa pistola foi pensada tanto para o porte velado quanto para a prática esportiva e defesa pessoal. Suas principais especificações incluem: Dimensões equilibradas: Com 158,7 mm de comprimento e 129,1 mm de altura, apresenta porte compacto sem comprometer o desempenho. Peso leve: Pesa cerca de 600 gramas, o que favorece o transporte diário. Capacidade de 12+1 munições no calibre 9mm, proporcionando vantagem em situações críticas. Empunhadura anatômica, que proporciona conforto e firmeza no manuseio. Sistemas de segurança integrados, incluindo travas manuais e mecanismos internos que evitam disparos acidentais. A Taurus G2C se destaca entre as pistolas de sua faixa de preço, oferecendo alta performance, design funcional e ampla aceitação entre profissionais e entusiastas do tiro esportivo. Por que o 9mm é a escolha ideal para a G2C? A sinergia entre a Taurus G2C e o calibre 9mm é fruto de um equilíbrio técnico. Juntos, eles formam uma plataforma que alia potência, controle e praticidade. Veja por quê: Controle aprimorado: O recuo moderado do 9mm potencializa a capacidade da G2C de realizar disparos rápidos com precisão. Capacidade elevada: A G2C, mesmo com seu porte compacto, consegue oferecer alta quantidade de munições no carregador, algo valorizado tanto na defesa quanto no tiro esportivo. Facilidade de uso e treinamento: A ampla disponibilidade e o preço competitivo da munição 9mm facilitam a prática regular, melhorando o desempenho do atirador com o tempo. Comparativos: 9mm frente a outros calibres Quando comparado a outros calibres populares, o 9mm apresenta vantagens competitivas importantes: 9mm vs .380 ACP: O .380 ACP possui recuo ainda mais leve, mas entrega potência inferior. O 9mm, por sua vez, oferece melhor desempenho balístico, sendo mais indicado para defesa efetiva. 9mm vs .40 S&W: O .40 S&W entrega maior energia, mas com recuo mais agressivo e menor capacidade de munição. O 9mm tem vantagem no controle e no volume de disparos disponíveis. 9mm vs .45 ACP: O .45 ACP é mais lento, mas extremamente poderoso. Porém, sua aplicação requer maior experiência e habilidade, devido ao recuo elevado e à menor capacidade no carregador. O 9mm, nesse sentido, é mais equilibrado e fácil de operar. A realidade atual do 9mm no Brasil Apesar de sua ampla popularidade, o 9mm passou a ser considerado de uso restrito para civis comuns no Brasil após a nova regulamentação de 2023. No entanto, CACs de níveis 3 e 4 ainda podem ter acesso ao calibre, desde que preencham os requisitos específicos para a sua categoria, conforme definido pelo Exército Brasileiro. Esse cenário torna o calibre ainda mais valorizado entre os atiradores esportivos e caçadores, que encontram na combinação com a Taurus G2C uma solução confiável, robusta e acessível. Conclusão A aliança entre o calibre 9mm e a Taurus G2C continua sendo uma referência no mercado nacional. Mesmo com as restrições legais impostas a civis, esse conjunto permanece como uma das escolhas mais versáteis e funcionais para aqueles que possuem autorização legal. Reunindo potência, controle, ergonomia e alta capacidade, a Taurus G2C em 9mm oferece uma experiência segura, eficaz e adaptável às necessidades de autodefesa, prática esportiva ou aplicação profissional. Para quem tem acesso ao calibre, trata-se de uma das opções mais equilibradas e vantajosas disponíveis atualmente, recomenda a loja Casa do Pescador Jataí, de Jataí (GO). Não perca essa oportunidade e venha conhecer nossos produtos! Para saber mais sobre o calibre 9mm, acesse: https://frentebrasilpopular.org.br/calibres-em-confronto-9mm-versus-pistola-40
Posse de arma: entenda seus direitos e deveres segundo a lei
28 MAR 2025
A aquisição de uma arma de fogo por um cidadão comum é um tema sensível e amplamente regulado pela legislação brasileira. Quando se fala em posse de arma, trata-se da autorização para manter uma arma exclusivamente dentro da residência ou local de trabalho do proprietário, não se confundindo com o porte, que envolve o transporte da arma em espaços públicos ou privados. De acordo com o Estatuto do Desarmamento (Lei nº 10.826/2003), e as atualizações trazidas pelo Decreto nº 11.615/2023, o direito à posse é permitido a civis sob certas condições. A legislação estabelece que esse direito só pode ser exercido mediante comprovação de uma série de critérios legais e técnicos, que visam garantir que o requerente tenha capacidade e idoneidade para manusear uma arma com segurança. A legislação brasileira considera que a posse de arma pode atender, por exemplo, à necessidade de proteção pessoal, familiar ou patrimonial. Moradores de áreas com alto índice de violência, pessoas ameaçadas, proprietários rurais distantes de centros urbanos ou profissionais sujeitos a riscos específicos são exemplos de quem pode pleitear a autorização. Quem pode ter posse de arma? Embora agentes de segurança pública e integrantes das Forças Armadas já tenham esse direito regulamentado de forma distinta, qualquer cidadão brasileiro maior de 25 anos, que comprove ocupação lícita, residência fixa, idoneidade e aptidão psicológica e técnica, pode solicitar a posse de arma junto à Polícia Federal. Também se enquadram nesse processo os proprietários rurais, que frequentemente justificam a necessidade de armamento para defesa de suas propriedades, criações e segurança pessoal em áreas isoladas. Importante lembrar que, segundo o referendo popular de 2005, conduzido pelo Decreto Legislativo nº 780, os brasileiros votaram favoravelmente à manutenção do direito de comprar e possuir armas de fogo, desde que respeitados os critérios legais estabelecidos. Como funciona o processo de solicitação? O procedimento para obter a posse de arma deve ser feito através do Sistema Nacional de Armas (Sinarm), vinculado à Polícia Federal. Esse sistema centraliza os registros e fiscaliza a posse de armas de uso permitido no território nacional. Já o Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (Sigma), gerenciado pelo Exército Brasileiro, trata dos registros relacionados às Forças Armadas e aos CACs — colecionadores, atiradores desportivos e caçadores esportivos. Para um cidadão comum que deseja adquirir uma arma para fins de posse, os requisitos obrigatórios são: Ter no mínimo 25 anos de idade; Apresentar certidões negativas de antecedentes criminais, emitidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral; Não estar respondendo a processos criminais ou inquéritos policiais; Comprovar residência fixa e ocupação lícita; Apresentar atestado de capacidade técnica para o manuseio da arma; Fornecer laudo psicológico emitido por profissional credenciado pela Polícia Federal. Caso todos os critérios sejam atendidos, o solicitante poderá obter o Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF), que autoriza legalmente a posse da arma dentro da residência ou do local de trabalho — desde que o requerente seja o titular ou responsável legal pelo estabelecimento. Esse certificado tem validade de cinco anos, podendo ser renovado mediante novo requerimento. A taxa para emissão do CRAF é de R$ 88,00 para pessoas físicas e R$ 75,67 para empresas de segurança privada. Limites de aquisição e controle de munições Uma das mudanças mais significativas trazidas pelo Decreto nº 11.615/2023 diz respeito à quantidade de armas e munições permitidas para posse. O número de armas de uso permitido foi reduzido de quatro para duas por cidadão, enquanto o limite anual de aquisição de munições foi de 200 para 50 unidades por arma. Essa limitação visa reforçar o caráter restritivo e controlado da posse de arma, mantendo o foco na proteção pessoal e doméstica e desestimulando o acúmulo desnecessário de armamento e munição por civis. Consequências da posse irregular A loja Casa do Pescador Jataí, de Jataí (GO), adverte que manter uma arma de fogo dentro de casa sem atender às exigências legais é considerado crime, de acordo com o artigo 12 do Estatuto do Desarmamento. A infração, caracterizada como posse ilegal de arma de uso permitido, pode resultar em pena de detenção de um a três anos, além de multa. O mesmo vale para quem, mesmo tendo posse legal, armazena a arma de forma irregular ou não atualiza o registro dentro do prazo estipulado. Por isso, é essencial estar em dia com a documentação, armazenar a arma com segurança e respeitar as determinações do CRAF. Posse não é porte: entenda a diferença É comum que as pessoas confundam posse de arma com porte de arma, mas esses conceitos são bastante distintos dentro da legislação. A posse permite ao cidadão manter uma arma de fogo em sua residência ou local de trabalho, sem autorização para levá-la consigo fora desses espaços. Já o porte de arma envolve carregar a arma em locais públicos ou privados, o que exige um processo muito mais rígido e justificativas específicas, como o exercício de profissão de risco ou ameaças concretas à integridade física do portador. O porte, portanto, é uma exceção, enquanto a posse, com o devido cumprimento legal, é um direito reconhecido e permitido sob condições. Para saber mais sobre posse de armas, acesse: https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-porte-de-arma-de-fogo https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/2024/01/18/sob-nova-legislacao-registro-de-armas-para-defesa-pessoal-cai
Torne-se atirador esportivo: etapas, níveis e regras atualizadas
26 MAR 2025
O tiro esportivo tem ganhado cada vez mais destaque no Brasil, não apenas como atividade recreativa, mas como uma modalidade que exige técnica refinada, disciplina constante e respeito absoluto à legislação. Para quem deseja entrar nesse universo, é necessário mais do que vontade: há um caminho regulamentado que precisa ser seguido com atenção e responsabilidade. Ingressar na prática esportiva com armas de fogo envolve uma série de etapas formais e burocráticas, desde a emissão de autorizações até a participação em treinos e competições. A seguir, neste passo a passo da loja Casa do Pescador Jataí, de Jataí (GO), você confere um panorama completo de como se tornar atirador esportivo no Brasil, com base nas normas atualizadas e práticas recomendadas. O primeiro passo: o Certificado de Registro (CR) Tudo começa com a obtenção do Certificado de Registro (CR), documento emitido pelo Exército Brasileiro que habilita o cidadão a praticar atividades como tiro esportivo, colecionismo e caça. Sem esse registro, é impossível dar continuidade ao processo legal de posse e uso de armas para fins esportivos. Para solicitar o CR, é preciso: Ter 18 anos completos; Não possuir antecedentes criminais; Apresentar laudos de aptidão psicológica e capacidade técnica para o manuseio de armas; Ser filiado a um clube de tiro regularizado e declarar sua prática como esportiva. Com esses requisitos atendidos, o interessado deverá reunir a documentação exigida, preencher os formulários específicos e justificar formalmente seu interesse no esporte. Após aprovação, o CR se torna o ponto de partida para as próximas fases. Comprando e registrando suas armas Com o CR ativo, é possível solicitar autorização para a aquisição de armas de fogo, respeitando as exigências legais. Vale destacar que, para comprar uma arma de fogo no Brasil, é preciso ter mais de 25 anos — mesmo que o CR seja obtido aos 18. A quantidade e o tipo de armas permitidas variam conforme o nível do atirador, que será detalhado adiante. Após a compra, a arma deve ser apostilada no CR, ou seja, legalmente vinculada ao atirador esportivo. Esse processo exige registro formal junto ao Exército e a emissão do Certificado de Registro de Arma de Fogo (CRAF). Vale lembrar que, segundo os Decretos nº 11.615/2023 e nº 12.345/2024, os prazos de validade do CR e do CRAF foram reduzidos de 10 para 3 anos, exigindo maior atenção às renovações. Transporte com guia de trânsito Nenhuma arma pode circular fora do local de guarda ou prática sem a Guia de Trânsito (GT) — também conhecida como guia de tráfego. Emitida pelo Exército, ela autoriza o transporte da arma e munição entre a residência, o clube de tiro e eventos esportivos. O prazo de validade da GT varia: é de um ano para treinos regulares e de 30 dias para deslocamentos ligados a competições específicas. O atirador deve portar esse documento sempre que estiver transportando seu armamento. Prática constante: treinos, competições e habitualidade Com o CR, as armas registradas e a GT válida, o próximo passo é treinar com frequência. O Exército exige comprovação de habitualidade, ou seja, que o atirador pratique regularmente para manter seu status ativo. Além disso, a participação em competições oficiais é parte fundamental do desenvolvimento técnico e um requisito para progredir na estrutura de níveis que classifica os atiradores no Brasil. Os quatro níveis do atirador esportivo A regulamentação atual define quatro níveis que organizam o progresso dos atiradores e limitam a quantidade de armamentos que podem ser registrados por cada um deles: Nível 1: Participação mínima de oito eventos distintos por grupo de armas em 12 meses. Permissão para registrar até 4 armas de uso permitido. Nível 2: Realização de 12 treinamentos e 4 competições por grupo de armas ao ano. Permissão para registrar até 8 armas. Nível 3: Exige 20 treinamentos e 6 competições anuais por grupo de armas. Permite o registro de até 16 armas, sendo até 4 de uso restrito. Nível 4 – Alto Rendimento: Atirador deve estar filiado a uma Confederação ou Liga Nacional, participar do calendário oficial e apresentar bom desempenho em rankings nacionais. É possível registrar até 8 armas de uso restrito, além das anteriores. Essa hierarquia busca incentivar a prática constante e o compromisso com o esporte, ao mesmo tempo em que proporciona um maior controle do acesso às armas. Orientações para quem está começando Se você pretende dar seus primeiros passos no tiro esportivo, algumas dicas podem facilitar seu caminho: Escolha um clube de tiro sério: além do ambiente para treinar, esses locais auxiliam no processo documental e oferecem cursos e competições. Invista em bons equipamentos: qualidade faz diferença tanto na segurança quanto no desempenho. Mantenha uma rotina de treinos: a evolução no esporte depende da prática constante e disciplinada. Esteja atento à legislação: as normas mudam com frequência, e é importante estar atualizado para evitar contratempos. Conclusão Ser um atirador esportivo no Brasil vai além do disparo: envolve comprometimento com regras, prática técnica constante e conduta responsável. Desde a obtenção do CR até a participação em competições de alto nível, o processo é estruturado para valorizar quem leva o esporte a sério. Com organização e dedicação, é possível construir uma trajetória sólida dentro da modalidade, explorando suas possibilidades esportivas e convivendo com uma comunidade cada vez mais profissionalizada e consciente. Para saber mais sobre a categoria de atirador esportivo, acesse: https://g1.globo.com/politica/noticia/2023/07/21/governo-divulga-decreto-que-restringe-o-acesso-de-civis-a-armas-e-municoes-veja-novas-regras.ghtml https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/cacs-como-era-e-como-ficou-apos-decreto-do-governo-lula-com-restricoes-as-armas/
Rifle .308 CBC Ranger: escolha versátil para atiradores
30 DEZ 2024
A CBC, Companhia Brasileira de Cartuchos, mais uma vez demonstra seu pioneirismo no mercado de armamentos ao lançar o Rifle .308 WIN Bolt Action Ranger, uma solução inovadora que combina precisão, versatilidade e resistência. Este modelo chega para atender aos mais altos padrões de desempenho em diversos cenários, como operações policiais, competições de tiro e caça, reafirmando o compromisso da CBC com a excelência. Projetado para entregar o mais alto nível de desempenho, o Rifle .308 Ranger é equipado com um cano tipo bull, fabricado em aço forjado a frio e finalizado com a pintura Cerakote®, que garante resistência superior contra corrosão, impactos e condições climáticas adversas. Essa construção robusta é complementada por um gatilho ajustável, que permite personalização no curso e na força, oferecendo ao atirador controle e conforto ideais para diferentes situações de uso. Além disso, sua precisão Sub-MOA garante disparos consistentes mesmo em alvos distantes, atendendo às exigências de atiradores de elite. O rifle também se destaca por seu ferrolho de alta performance, com sistema de trancamento de três slugs e ângulo de 60°, que facilita o manuseio e agiliza o tempo entre os disparos. Esse mecanismo, aliado ao design ergonômico e aos materiais de qualidade, proporciona uma experiência de uso confiável e eficiente. Outro diferencial é a disponibilidade de duas versões: o modelo PRO, com coronha em alumínio e regulagem de altura, voltado para cenários que demandam precisão e configurações personalizáveis, e o modelo com coronha de polímero, ideal para atividades que exigem leveza e conforto, como a caça. Com foco em versatilidade, o .308 Ranger é uma escolha que atende a diferentes públicos e finalidades. Para operações policiais, sua precisão e robustez oferecem a confiabilidade necessária em situações críticas. Já nas competições de tiro, seus recursos técnicos avançados garantem uma experiência superior, possibilitando disparos precisos e consistentes. Para os caçadores, o design ergonômico e a durabilidade tornam o rifle um aliado indispensável em jornadas longas e desafiadoras. O compromisso da CBC com qualidade e inovação é evidente na durabilidade do .308 Ranger. O acabamento Cerakote® não apenas protege contra o desgaste, mas também assegura a longevidade do equipamento em uso intensivo. A capacidade de personalização, com ajustes no gatilho e opções de coronha, reforça a adequação do rifle às necessidades individuais de cada atirador, seja ele iniciante ou experiente. Ao lançar o Rifle .308 WIN Bolt Action Ranger, que você pode encontrar na loja Casa do Pescador, de Jataí (GO), a CBC reafirma sua posição como referência no setor de armas e munições. Este produto, desenvolvido com tecnologia de ponta, é uma prova do compromisso da empresa em oferecer soluções que combinam inovação, desempenho e confiabilidade. Adaptado às mais diversas aplicações, o .308 Ranger reflete a habilidade da CBC em atender às demandas do mercado com produtos que superam expectativas. Mais do que um rifle, o .308 Ranger é uma ferramenta que simboliza o avanço tecnológico e o compromisso com o desenvolvimento do tiro esportivo, do mundo tático e da caça no Brasil e no mundo. Com sua precisão inigualável, resistência superior e versatilidade, ele se estabelece como uma escolha indispensável para atiradores que buscam excelência em cada disparo, consolidando a CBC como líder no segmento e referência em qualidade e inovação.
A pistola .22 Fast: a novidade da CBC que transforma o mercado de armas
28 DEZ 2024
Em 2024, a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), reconhecida globalmente por sua expertise em munições e armas longas, revolucionou o mercado ao lançar a pistola .22 Fast. Desenvolvida no calibre .22 LR (Long Rifle), essa arma inaugura a entrada da CBC no segmento de pistolas e destaca-se por sua combinação de inovação tecnológica, custo-benefício e versatilidade. Destinada a diferentes finalidades, como treinamento, lazer e iniciação esportiva, a .22 Fast atende às necessidades de um público diversificado com precisão e eficiência. A .22 Fast é uma arma robusta e ergonomicamente projetada, combinando design moderno e funcionalidade de alto nível. Seu cano de 6 polegadas com 8 raias à direita assegura uma precisão impressionante, enquanto a empunhadura grip oferece conforto e aderência superior. Para aumentar sua versatilidade, a pistola é equipada com dois trilhos Picatinny, localizados na parte superior e inferior, permitindo a instalação de diversos acessórios, como miras ópticas e suportes adicionais. A flexibilidade também é uma das marcas da .22 Fast. A arma vem acompanhada de dois carregadores, um com capacidade para 10 cartuchos e outro para 25, atendendo tanto a atiradores recreativos quanto a aqueles que buscam sessões prolongadas de treinamento. Classificada como arma de uso permitido, ela pode ser adquirida por civis com registro válido, reforçando sua acessibilidade no mercado nacional. A introdução da .22 Fast também responde às restrições impostas à carabina CBC 7022 pelo Decreto Federal nº 11.615/2023. Apelidada pelos especialistas como um “7022 fatiado”, a pistola oferece uma alternativa compacta e adaptada às novas regulamentações, sem abrir mão de desempenho e qualidade. Essa abordagem reflete a capacidade da CBC de se adaptar às demandas do mercado, mantendo o foco na segurança e na eficiência. O calibre .22 LR utilizado pela .22 Fast é amplamente reconhecido por seu custo acessível, recuo suave e alta precisão. Essas características fazem dele uma escolha ideal para iniciação esportiva, treinamentos e uso recreativo. Além disso, a economia proporcionada pelo calibre permite uma maior frequência de práticas, beneficiando tanto iniciantes quanto atiradores experientes. A versatilidade da .22 Fast vai além de suas especificações técnicas. Seu design modular e os trilhos Picatinny possibilitam personalizações que atendem às preferências individuais de cada usuário, ampliando seu leque de aplicações. Seja para introdução ao tiro esportivo, treinamentos intensivos ou momentos de lazer, a pistola se destaca como uma opção confiável e de alta performance, recomenda a Casa do Pescador, de Jataí (GO). Com o lançamento da .22 Fast, a CBC reafirma seu compromisso com a inovação e com o desenvolvimento do mercado brasileiro de armas. A .22 Fast representa um passo significativo na trajetória da CBC, combinando avanço tecnológico, custo-benefício e compromisso com a qualidade. Seu lançamento não apenas atende às demandas de um mercado em constante evolução, mas também reafirma a dedicação da empresa à segurança e à promoção de práticas responsáveis no tiro esportivo.
Polymatch 9mm: precisão e confiança no Tiro Prático
26 DEZ 2024
A Polymatch 9mm, desenvolvida pela Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC), é uma munição inovadora que se destaca no segmento de tiro esportivo, especialmente no Tiro Prático. Reconhecida pela qualidade de seus produtos, a CBC solidifica sua posição como líder global no mercado de armamentos e munições com essa munição de alto desempenho, que foi homologada pela Confederação Brasileira de Tiro Prático (CBTP). A Polymatch 9mm é resultado de um meticuloso processo de desenvolvimento, que alia inovação, segurança e precisão para atender às exigências dos praticantes desse esporte desafiador. Essa munição foi projetada com o objetivo de proporcionar aos atletas uma experiência de treinamento realista, simulando as condições de disparo com munições operacionais. O projétil da Polymatch 9mm é revestido por um polímero especial em quatro camadas, o que contribui para a diminuição do desgaste do cano e melhora a durabilidade das armas. O peso e o equilíbrio do projétil foram cuidadosamente calibrados para proporcionar uma experiência de disparo similar às munições operacionais, permitindo uma transição suave entre os treinos e as competições. As especificações técnicas da Polymatch 9mm incluem uma velocidade de 311 m/s, uma energia de 389 joules e uma penetração de 10,2 cm, resultados que garantem um desempenho consistente e eficaz para os praticantes da modalidade. Uma característica essencial do Tiro Prático é o cumprimento de um fator de potência mínimo, e a Polymatch 9mm foi cuidadosamente ajustada para atender a essa exigência. Esse ajuste garante que os atletas tenham uma munição segura e eficiente para a prática de seus treinos e competições. Além disso, a homologação da CBTP atesta a qualidade da Polymatch 9mm, confirmando sua confiabilidade e adequação para eventos esportivos de alto nível no Brasil. Além dos aspectos técnicos, a Polymatch 9mm oferece diversos benefícios para o treinamento. A munição proporciona uma simulação realista, com recuo equilibrado e alta precisão, que prepara os atiradores para competições de alto nível. O revestimento em polímero reduz a formação de resíduos no cano da arma, o que contribui para a segurança durante o uso e diminui o risco de falhas. Esse fator também ajuda a preservar o cano da arma, aumentando sua vida útil e garantindo sua performance constante ao longo do tempo. A Polymatch 9mm também faz parte do Pro Training, o maior programa de incentivo ao Tiro Prático no Brasil. Por meio desse programa, a CBC oferece aos atletas acesso a munições de alta qualidade, suporte técnico especializado e oportunidades de treinamento em diversas regiões do país. O Pro Training tem como objetivo fomentar o desenvolvimento de novos talentos e fortalecer a presença do Brasil no cenário internacional do esporte, proporcionando aos atletas as ferramentas necessárias para seu crescimento no Tiro Prático. A Polymatch 9mm não é apenas uma munição de alto desempenho, mas também simboliza o compromisso da CBC com o futuro do Tiro Prático. Seu design inovador, a performance otimizada e a confiabilidade que ela oferece aos praticantes do esporte são características que a tornam uma escolha indispensável para quem busca aperfeiçoar seu treinamento e alcançar os mais altos padrões de competição. A Polymatch 9mm atende às necessidades de atletas iniciantes e profissionais, refletindo a versatilidade e a excelência de seu desenvolvimento. Ao lançar a Polymatch 9mm, a CBC não apenas responde às demandas do mercado atual, mas também prepara o terreno para o futuro do Tiro Prático no Brasil. Com investimentos contínuos em pesquisa, desenvolvimento e inovação, a empresa pavimenta o caminho para o crescimento e fortalecimento do esporte no país e no exterior. Em síntese, a Polymatch 9mm é um marco importante tanto para a CBC quanto para o mercado de munições esportivas. Sua combinação de tecnologia de ponta, desempenho excepcional e homologação pela CBTP faz dela a escolha ideal para os praticantes de Tiro Prático no Brasil, certifica a loja Casa do Pescador, de Jataí (GO). Além disso, sua integração com o programa Pro Training e a dedicação da CBC em promover o esporte do tiro contribuem para a consolidação do Brasil como um polo de excelência no Tiro Prático, elevando o nível das competições e da formação de novos atletas no país e no mundo.