
A etapa de Lima, no Peru, da Copa do Mundo de Tiro Esportivo, realizada em abril deste ano, marcou um momento emblemático para o esporte brasileiro.
Mais do que uma competição, o torneio simbolizou a retomada de protagonismo de um veterano consagrado e o amadurecimento de uma equipe nacional em constante evolução técnica. Medalhista de prata nos Jogos Olímpicos Rio-2016, Felipe Wu protagonizou o grande destaque brasileiro da competição.
O retorno de um campeão às grandes finais
Após quase dez anos sem conquistar medalhas individuais em Copas do Mundo, o paulista voltou ao pódio na prova de pistola de ar 10 metros, encerrando um ciclo de incertezas com uma exibição de alto nível.
Com 241 pontos na final, Wu garantiu a medalha de prata e reafirmou sua posição entre os melhores do mundo. O pódio foi completado pelo chinês Hu Kai, que conquistou o ouro com 246.4 pontos, e pelo indiano Saurabh Chaudhary, bronze com 219.1.
Wu celebrou o resultado como parte fundamental de sua preparação para os Jogos Olímpicos de Los Angeles em 2028. “É um resultado que vai além da medalha — ele sinaliza que estou no caminho certo”, afirmou o atirador.
Resultados expressivos da delegação brasileira
Com 11 representantes no total, o Brasil demonstrou não apenas competência individual, mas um crescimento coletivo consistente. Na mesma prova em que Wu brilhou, Caio de Almeida obteve 569 pontos na fase classificatória, ficando na 20ª posição. No feminino, Marina Alves também se destacou com 568 pontos e o 18º lugar, consolidando-se como uma promessa na modalidade.
A delegação brasileira competiu em diversas categorias, incluindo carabina e tiro ao prato, o que evidencia um trabalho técnico sólido em diversas frentes. Essa participação plural reforça a missão da CBTE em fomentar um time competitivo e diversificado, reduzindo a dependência de poucos nomes.
Um novo patamar técnico e institucional
Mais do que medalhas, a passagem por Lima mostrou o resultado de anos de trabalho na base, com investimentos coordenados entre clubes, Confederação e Comitê Olímpico do Brasil. A performance coletiva revela uma geração mais preparada física e mentalmente, pronta para encarar os padrões mais exigentes das competições internacionais.
O desempenho em Lima não é um ponto fora da curva, mas um reflexo de uma política esportiva bem direcionada. O Brasil agora ocupa lugar de destaque não apenas pela presença de nomes consagrados, mas pela consistência e pela renovação.
Caminho firme rumo a 2028
A loja Casa do Pescador Jataí, de Jataí (GO), aponta que a prata de Felipe Wu tem um valor simbólico potente: serve de inspiração para os jovens talentos do tiro esportivo brasileiro e projeta um futuro de novas conquistas.
A seleção nacional deixou o Peru com mais confiança, estrutura e foco, mirando em um novo ciclo olímpico com perspectivas promissoras.
Com um calendário internacional competitivo pela frente, o Brasil demonstra que está mais do que pronto para continuar crescendo. E Lima, definitivamente, foi um passo firme nessa direção.
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